Nos dois meses em que estive no Brasil era raro ligar a televisão no apartamento nº 11 daquela rua cujo nome já não me lembro. Cada vez que ligava a televisão pensava "ainda me queixo da televisão em Portugal". Telejornal? Uma comédia. Os jornalistas dão palpites pessoais e reagem de forma emotiva às notícias - que não é preciso dizer que são só desgraças. Programas de futebol, o nível ainda piora e chega a ser cómico. Os filmes e as séries, na sua maioria, são dobrados. De manhã há programas parecidos com a Fátima Lopes e a Júlia Pinheiro e essas cenas (agora sei onde foram buscar). Sobram as novelas. São boas, muito bem produzidas, mas eu não gosto de ver (só se for a Tieta e o Roque Santeiro - essas sim, para cima de espetaculares!).
Foi assim que voltei a dedicar-me às séries. Vi as três temporadas da "Guerra dos Tronos". Revi alguns (muitos!) episódios do "Seinfeld" porque é sempre espetacular (e está para vir a série que ultrapasse esta). Quase que acabei a "Crossing Lines" e ainda vi a primeira temporada da "Downtown Abbey" (e ontem comecei a segunda temporada e foram dois episódios de uma vez).
Isto é uma recaída no vício. Não gosto de novelas, mas as séries dão cabo de mim; mexem comigo cá dentro. Às vezes preciso que me digam: Diana, nada disto é real, está bem? Mas mesmo que digam eu vou continuar a chorar se alguém morre de forma inesperada, porque sou uma lamechas (no penúltimo episódio da última temporada "Guerra dos Tronos" até soluçava). Vou continuar a rir-me com as coisas mais parvas (o Kramer do "Seinfeld" é mesmo o meu preferido e a cozinheira do "Downtown Abbey" já me entrou no coração). Vou continuar ansiosa pelo próximo episódio (ai que já começou a nova temporada do Homeland).
Se eu deixar de dormir para ver séries, eu prometo que retomo as minhas pausas para rehab.
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