31 janeiro, 2011

Replay

Esta é a música nova dos Deolinda e eu adoro esta letra "tão parva".




E não páro de a ouvir.





27 janeiro, 2011

Sobre o suplemento de cartilagem

É me mais difícil beber 10ml daquele xarope do que um shot de tequila ... Juro.
E só para perceberem bem a situação: eu e a tequila não somos amigas desde o Enterro da Gata 2008.

26 janeiro, 2011

"127 Hours"

Este também vai para a maratona:

A Avó com pele de menina

As avós são aquela coisa boa. Mas a minha avó era uma coisa ainda mais melhor boa.

No tempo da Dianinha pequenina ... Deixava-nos brincar na lama. Fazia o melhor arroz de sempre. Aturava-nos todo o Verão. Como era costureira, fazia roupas para a minha boneca e depois dava-me tecidos, das cores dos livros infantis, para eu própria os fazer. Deixava-nos jogar à bola na entrada. Guardava sempre os biscoitos de limão no armário atrás da porta da sala. Apanhava morangos do quintal para levarmos para casa. Deixava-me mexer no cabelo dela quando eu queria brincar aos penteados.

Depois quando veio cá para casa ficámos nós a tomar conta dela. Lembro-me com nitidez os contornos das suas saias, dos óculos de armação preta que só punha para ler o jornal, das meias quentinhas que usava no Inverno. Lembro-me das mãos frágeis pelas artroses com uma pele muito suave. A minha avó sempre teve pele de menina.

Mais tarde, começou a ir muitas vezes para o hospital. Foram dias difíceis e ficava sempre com medo que não voltasse. Faz hoje três anos que não voltou. E não há um único dia em que não entre no quarto dela a pensar que ainda é o quarto dela. Vai ser sempre o "quarto da avozinha". E também não há um único dia em que não pense nas memórias que me estão no coração, porque é aí que a avó com pele de menina vai continuar a estar.

E sabem uma coisa? Estou a sorrir por estar a escrever sobre ela e com ela.


[Mana maravilha, quando leres isto sorri também ...
as memórias que temos merecem isso!]

25 janeiro, 2011

"Discurso do Rei"

Este já que está na corrida aos Óscares, com 12 nomeações, também tem de estar na minha maratona de cinema:

24 janeiro, 2011

Novidades?

Hoje comecei a tomar um suplemento de cartilagem (um xarope que quase me faz dizer palavras feias!) para o meu ombro não normal. Haja paciência para mim própria.

23 janeiro, 2011

Dentro do meu imaginário

A meio da manhã faço a estrada que tão bem conheço. Mas o sol a lamber-me a cara faz-me imaginar uma outra estrada. Uma qualquer.

Ouço Sublime muito alto e canto por cima sem ouvir a minha voz [i slap her belly] ... [me and my girl, we got this relationship] ... [i saw red] ... [lovin' is what i got, i said remeber that] ...
Bato com os dedos no volante e mexo os ombros, como se fosse uma forma de dançar.

E, por momentos, se não olhasse para o termómetro do carro, podia quase sentir que era Verão.
11h17 - 7ºC.

22 janeiro, 2011

Eu e os Filmes

Sou capaz de papar tudo o que é filme. Comédia. Drama. Acção. Animação. Terror. Ficção Científica. ....
Venha. Venha. Venha.

Quando não gosto, digo que não gosto. Pelo menos digo com conhecimento de causa. Também há aqueles filmes que me deixam adormecida e, bem ditos sejam!, são óptimos para as minhas insónias. Nos últimos anos tenho ficado rendida aos filmes de animação. Pela qualidade, pela criatividade, pelo humor, que nos faz gargalhar infantilmente, que é como quem diz, genuinamente. Rir por rir. Coisa que nós, crescidos, nos esquecemos com alguma frequência.

Adoro filmes vistos na última sessão. Adoro filmes no sofá. Adoro filmes vistos no quarto com a minha máquina quase a fumegar. Adoro filmes no avião. Adoro filmes em qualquer lado. E adoro comer gelados enquanto vejo filmes. Qual pipocas qual quê!

E a melhor temporada de cinema está aí a chegar ...
Podemos começar com este? Oh, a menina quer.

20 janeiro, 2011

Eu e a Fotografia

Gosto de fotografia desde o tempo da Dianinha Pequenina. Nesse tempo derretia o meu tempo entre álbuns de fotografias a preto e branco. Chorava por não aparecer nas fotografias, pensando que me tinham deixado em casa sozinha, quando ainda nem sequer era nascida. A minha mãe hoje admite que me tinha de esconder os álbuns só para não me ter de explicar tudo outra vez e que para mim era incompreensível. Depois também amuava por a mana maravilha ter mais fotografias do que eu quando era bebé. O privilégio de ser a mais velha é mesmo este, ficar um legado de imagens invejável e que eu jamais terei.

Mais tarde foi com as máquinas analógicas, a vontade de fotografar, de meter o rolo e ouvir aquele som maravilhoso quando o rolo acaba (trrrrrrrrrrrrrrrrrrrr). Depois é o prazer de o tirar e levar para revelar. Depois a expectativa de saber como vão ficar as fotos. E lá aparecem umas com o dedo à frente, com demasiada luz ou com pouca luz. Imperfeitas. Mas são únicas e estarão ali para sempre.

Quando tive a minha primeira máquina digital estava no 2º ano da Universidade. Começaram o festivais de fotografias. A máquina sempre na carteira ou no bolso, e sempre pronta para cada ocasião. Usava e abusava. De tal forma que agora tenho muito material para fazer os famosos vídeos lamechas a apresentar nos casamentos. E as fotografias de um Antigamente tornam-se presentes num momento em que estamos todos ali a fazer história e a apanhar borboletas.

No início de 2010 comprei a minha Bebé e no final de 2010 fiquei sem ela. Não podia ter maior desgosto. Gostava mais daquela máquina do que gelados, do que sapatilhas, do que a saga da Guerra das Estrelas, do que as tiras da Mafalda (isto tudo para verem que gostava mesmo mesmo muito da minha Bebé!). E sinto falta dela pra caraças! Foi com ela que mergulhei no mundo da fotografia, como nunca antes tinha acontecido: tirei um curso com o mestre, gastei alguns balúrdios em revistas de fotografia, cada vez que vou a FNAC babo a olhar para estante de fotografia, as viagens que fiz tiveram outro sabor com a minha Bebé ao colo ou ao ombro, descobri fotógrafos com trabalhos que, como costumo dizer, me tiram o ar.

Um deles é o Michael Freeman. E isto tira-me o ar:






19 janeiro, 2011

Instrangeiros e Kusturica

Nestes dois dias senti-me dentro de um verdadeiro filme do Kusturica. Nunca ouvi tantas horas de russo, nem nunca vi pessoas a beber vodka e conhaque como quem bebe água. E era vê-los ontem no jantar a cantar... em russo, claro!

16 janeiro, 2011

Gosto de ser como o Chewbacca

Este foi o presente mais divertido que me deram.
Deram-me por causa do cabelo que estava assim meio destrambelhado (sempre gostei desta palavra!). Estava o verdadeiro Chewbacca. Agora tenho um cabelo castanho e violeta e continuo a ser o Chewbacca.
Este presente, o mais divertido que me deram, faz-me sorrir. Por isso, está sempre comigo: agora enquanto trabalho, na carteira (que às vezes nem o encontro), no gabinete. Sempre. Porque me faz sorrir. E sorrir faz bem ao coração.

Já que dá sorrisos vou fazer a colecção toda dos bonecos da Guerra das Estrelas (a melhor saga de sempre!). A menina gosta. Quem quiser oferecer é ir ao Toys 'R' Us.


Eu sei que sou meia geek mas que s' lixe!
Gosto de ser como o Chewbacca porque me faz sorrir.


Os instrangeiros estão de volta

Lembram-se dos instrangeiros? Pois é, eles voltaram e trouxeram mais amigos.

É o verdadeiro pânico desta vez, porque o dress code é a rigor, a exigência e a responsabilidade são maiores e são dois dias (dois dias!) em trabalhos com os senhores e as senhoras de seis países diferentes.

Isto tem de correr de bem.

13 janeiro, 2011

The Tourist



| Depp - que senhor!
| Jolie - que senhora!
| Paris - a cidade que ainda está a minha espera
| Itália - o país que me faz sentir em casa
| Muse - a banda que me tira o ar

Tudo o que a menina gosta.

12 janeiro, 2011

10 janeiro, 2011

Flor Preferida

Sábado fui cortar o cabelo, porque já estava demasiado parecida com o Chewbacca da Guerra das Estrelas. E no meio do castanho a O. lá me convenceu a pôr parte do cabelo cor violeta. Porque eu gosto de mudar. E, confesso, porque eu não sou normal.

E foi assim que decidi que Violeta ia ser a minha flor preferida. Depois de tanto tempo sem ter uma ....

Gosto bem.

05 janeiro, 2011

Coisas assim

Há dias que se me entra uma preguiça cá por dentro e - diacho! - não há forma de ir embora. Hoje não me apetecia trabalhar. Mas também não me apetecia ir para casa. Apetecia-me:

Sushi até ficar redonda. Última sessão no cinema. Passeio pelas ruas a ouvir música (mas sem estar a chover!). Começar uma colecção de BD nova. Dormitar a cada bocejo. Experimentar novos jogos na wii. Rever os episódios do Prison Break todos todinhos e ficar sempre com o coração nas mãos da emoção. Comer batatinhas do McDonald's. Experimentar a cachaça que a D. me deu no Brasil. Ficar com a boca cheia de cajus. Comer um gelado enquanto vejo o filme que tenho ali à minha espera e que estou ansiosa. Escrever a contestória que aqui tenho prometida. Andar com as sapatilhas novas (mas sem estar a chover!). Comida indiana podres de picante como eu gosto.

Coisas assim.

Agora que já desabafei posso continuar a trabalhar.

04 janeiro, 2011

Conversas da alma # 8

Babe do meu coração,*

Há três anos atrás escreveste-me uma coisa que me caiu que nem uma luva. De vez em quando lembro-me e volta a cair-me que nem uma luva.

"Amélie não tem ossos de vidro. Ela pode levar pancada da vida"
Jean Pierre Jeune


Não tem a Amélie. Eu também não tenho. Tu também não. (mas já tivemos um cabelo igual ao dela!)
A verdade é que levamos pancada de todos os lados, que nos fazem sentir que perdemos muita coisa. Já não apetece ler um livro até de madrugada. Já não apetece escrever. Já não apetece conversar com as pessoas. Já não apetece pintar. Já não apetece caminhar pela rua fora. Já não apetece ver filmes. Já não apetece ouvir. Já não apetece planear o que quer que seja. Já não apetece acreditar. Já não apetece fazer as coisas que gostamos de fazer. Porquê? Porque isto exige muito de nós. Exige tanto e nós estamos sem forças. E é mais fácil não apetecer. Até que chega ao momento em que nos apercebemos que a pancada já não dói. Estamos completamente anestesiadas. Já não sentimos nada. E nós somos pessoas de sentir. Então, queremos voltar a sentir. Custa, custa muito, porque é mais fácil não apetecer. Mas depois começamos a ver a "eterna novidade" (como estou sempre a dizer, ao pegar nas palavras do Pessoa) que está nas mais pequenas coisas. E isto apaixona-nos. Cativa-nos. Mais ninguém nos tira (também costumo dizer isto e não são palavras do Pessoa, mas bem que poderiam ser).

Agora Babe, só tens de olhar para trás para tirares o lado positivo da coisa (estas são mesmo palavras minhas!). Olha para trás sem medo. E para a frente sem medo. E para a direita. E para a esquerda. Vais voltar a levar pancada da vida, mas vais estar mais forte.

E eu vou estar contigo, com toda a certeza que existe neste mundo e nos outros mundos todos. Assim como sei que vais estar comigo, com toda a certeza que existe neste mundo e nos outros mundos todos.

Tenho muito orgulho em ti, babe. Tenho mesmo. Mas mais do que isso, tenho muito orgulho em nós, por estarmos juntas depois do curso acabar. Sim, é uma boca para ti! Dizias sempre que nunca mais nos íamos falar porque iria cada uma à sua vida. Eu dizia, com os nervos em franja, que seríamos aquilo que nós quiséssemos. E olha para nós! A viajar pelo mundo, a trocar presentes de aniversário, a beber chá em Serralves, a contar histórias aos pequeninos, a trabalhar juntas, a ir a concertos e a casamentos, a comer sushi como se o mundo fosse acabar .... Estou orgulhosa de nós, por sermos aquilo que queremos ser.

Cucurrrrruuuuuu ....
isto vai dar-me gargalhadas para sempre.


* é para a R. mas bem serve para todas as minhas babes do coração, para a minha irmã e para a cor preferida.

02 janeiro, 2011

Primeiros dias do ano





A minha agenda de 2011 é do Corto Maltese. Comprei-a já há umas semanas na FNAC e gosto tanto dela que nem me importo de preencher os primeiros dias do ano com tanta coisinha que tenho para fazer.

01 janeiro, 2011


| DM 2010 |


Movimento. Cor. Brilho.
Gargalhadas. Pessoas. Fotografias.
Futebol. Cerveja. E mais coisinhas boas.
Palavras. Música. Ritmo. Estórias.
Livros. Sapatilhas. BD. Filmes no escurinho.
Passaporte. Malas. Sorrisos.
Aprender. Crescer. Viver.

(....)

E reticências.