28 dezembro, 2010

Uma pausa com ...

Hoje nem saí de casa. Passei o dia todinho a trabalhar (e ainda não acabei nem sequer estou perto!). De vez em quando tenho de respirar e fazer uma pausa e coisa e tal. E esta foi a melhor que encontrei:




Já vi miles de vezes porque acho um piadão!

23 dezembro, 2010

Merry Xmas

Para ela, para ele, para aquela, para aquele, para nós, para vós, para algumas, para alguns, para todas, para todos, para mim e para ti:



|DM 2010 - Av. Paulista SP|

22 dezembro, 2010

Hibernação

Gosto de trabalhar à noite. A partir das 21h é o meu pico de produtividade e só começo a quebrar a partir desta hora. Para mim é a melhor altura para as três tarefas mais difíceis num doutoramento: pensar, escrever e planear.

Planear demora muito tempo. Investi aqui uma hora (à vontade) a planear o Janeiro e o Fevereiro de 2011. Tenho planos ambiciosos. Demasiado ambiciosos. Ambiciosos porque tenho noção de que não estou só no doutoramento. Tenho isto e aquilo e coisa e tal. Mas eu gosto de planos ambiciosos .... E gosto de fazer muita coisa ao mesmo tempo. Só sei estar assim.

Mas Janeiro e Fevereiro vão ser dois meses a sistematizar a informação que tenho vindo a pesquisar nos últimos meses. Vão ser dois meses a escrever muito - dois resumos para artigos, dois capítulos da tese e a preparação para um artigo de revista. Para isso acho que vou hibernar uma boa temporada...

Como diz a minha orientadora, FOCUS!
(e há momentos que tem mesmo de ser)

19 dezembro, 2010

Olha elas!


Foi de tal forma a ausência por estes lados que ainda não mostrei ao mundo as minhas princesas novas. Quer dizer, já não são novas novas novas porque já andaram por aí entre estradas, calçadas, ruelas, aldeias, cidades, continentes ....
É caso para dizer que estou pronta para acolher as próximas princesas.

12 dezembro, 2010

Truz Truz

Pois é ... estou aqui. Não parece, eu sei, mas estou aqui.

A menina I. veio queixar-se da minha "fraca produção" aqui no blogue. Eu respondi que estava pior do que fraca, estava "paupérrima" (há quem diga que tenho um discurso elaborado e, por isso, ando a aproveitar para abusar!).

O T. também se queixou. E a mana maravilha já se havido queixado, até mais do que uma vez. E agora que estou a contabilizar de cabeça o número de pessoas queixosas, vejo que afinal são mais que muitas. (é assim tanta gente que lê este blogue?)

Adiante...
Nunca tive tanto tempo sem escrever aqui. Mea Culpa.
Não tem sido fácil escrever. Mea Culpa.
Por isso, deixei de escrever. Mea Culpa.

Mas os meus queixosos fizeram-me escrever agora. E vou tentando continuar a escrever. E como estamos no Natal prometo que em breve escrevo uma Contestória. Que vos parece, hein?

27 outubro, 2010

Porque é que a mana maravilha é maravilha?

A mana maravilha já me confessou que tem ciúmes quando falo aqui das minhas babes do coração. Já lhe expliquei que elas são as minhas babes do coração e ela, e as duas pequenas, são as manas do meu coração. Cá dentro há espacinho para todas. E um espaço tão bom e tão grande.

Porque é que a mana maravilha é maravilha?
Porque foi a primeira a dar-me os parabéns ... Mandou-me uma sms cheia de palavras boas. E eu fartei-me de rir porque começa assim: "Mana... está quase mas eu não aguento até à meia-noite!". Isto é tão dela ... e é por isso que gosto tanto dela ...
Estou que nem me aguento por causa disto.
Obrigada babe! És a borboleta que mais voa por aí ...

26 outubro, 2010

[26] aquilo que quero ser

Ontem, quando já passava da meia noite, o N. - aquele moço das piadas - dizia-me para depois lhe avisar de como era ter 26. Ainda não sei bem, mas deve ser como ter 25 ou como ter 30.
É o que cada um quiser que seja. Aos 3 já adorava gelados. Aos 5 brincava com Transformers. Aos 10 comecei a ler livros a sério. Aos 12 comecei a jogar badminton. Aos 17 não sabia que curso queria seguir. Aos 22 fiquei com o coração em migalhinhas. Aos 25 já tinha passado pelos 5 continentes. E será por aí fora ...

Acredito que vamos construindo aquilo que somos na direcção daquilo que queremos ser. Vamos sorrindo. Vamos caindo. Vamos suspirando. Vamos aprendendo. Vamos redefinindo. Vamos descobrindo. Vamos conhecendo. Vamos aumentando. Vamos sabendo. Vamos diminuindo. Vamos dizendo. Vamos suspendendo. Vamos prevendo. Vamos sonhando. Vamos tocando. (...) Vamos fazendo isso que é viver.

O que eu vou vivendo não é mais do que a minha história. E será sempre a história que eu quero escrever, por sentir que é esta que vale a pena ser escrita. Vou sendo aquilo que quero ser. Meia disparatada. Meia anormal. Meia inquieta. Meia séria. Meia mimada. Meia forte. Meia desconfiada. Meia difícil. Meia derretida. Meia atenta. Meia contrariada. Meia descontraída. Meia sonhadora. Meia competitiva. Meia decidida. Meia surpreendente. Meia estranha. Meia racional. Meia emocional. Meia reticências. Meia aquilo que quero ser.

24 outubro, 2010

Pelo menos por hoje.

Não tenho tido vontade de escrever. Há fases assim, em que abrando o ritmo da escrita. Mas não tenho tido vontade, apesar de ir tendo ideias e temas e parvoíces suficientes para pôr aqui. Algumas razões têm-me feito não escrever. Da mesma forma que algumas razões, às vezes, me fazem escrever.

Mas um dia destes recebi um email de uma das minhas babes, que de facto é aquela que está mais longe e que raramente vejo, que dizia no assunto: "um cheirinho de saudades". E em dois parágrafos descreveu um momento espectacular que uma das imagens aqui do blogue criou entre ela e o afilhado de dois anos. Foi uma partilha tão boa que voltei a ter vontade de escrever. Pelo menos por hoje.

Um beijo para a C. com saudades desde aqui até à lua e voltar ...

19 outubro, 2010

19-10

Às vezes chego a casa, espero que o portão se feche antes de abrir a garagem com aquele receio que ele fuja. Outras vezes, estou a subir as escadas e sinto aquela sensação de que ele vai estar do outro lado da porta à minha espera. Depois percebo que é assim que ele vai estando comigo sem estar.

Hoje estava a sair do café e quase que tropeço num pequenote, preto e irrequieto. Baixo-me para lhe fazer umas festinhas, meto-lhe a mão na boca e ele as patas na minha mão. E percebi as saudades que tinha disso ... e as saudades que tenho dele. Hoje mais um bocadinho porque faria anos.

11 outubro, 2010

@ Brasília

Cheguei Sábado e já ...

- percebi que me esqueci do adaptador para a tomada
- percebi que me esqueci da pasta de dentes
- provei cerca de 10 sabores de gelado diferente
- bebi água de côcô
- fiquei apaixonada por sumo de cajá
- comprei dois sacos de cajus
- foram tiradas 144 fotos
- estive o dia todo na universidade, entre ideias, dúvidas e ambições
- acabei o meu caderno de apontamentos de tanto que escrevi
- experimentei comida do nordeste
- vi uma roda de capoeira
- bebi a primeira caiprinha feita pela N.
- ...

Portanto, está-se muito bem por estes lados.

06 outubro, 2010

Photo Promenade





Sábado foi o Photo Promenade organizado pela Olhares.com e os Encontros da Imagem. Um passeio por Pitões de Júnias só para fotografar. E adorei fotografar com a ideia presente de partilhar para quem está ausente. Aqui fica um bocadinho das gentes, das terras, das sombras e das cores desse dia.


























03 outubro, 2010

O ramo dela ... que é meu

Veio-me parar às mãos. Assim como quem não quer a coisa. E eu fiquei a olhar. Primeiro a tentar perceber o que é que aquilo estava ali a fazer, porque não podia ser para mim com toda a certeza. Depois tentei tirar aquilo para fora do meu perímetro, enquanto continuava agarrada ao meu copo com gin tónico, mas sem sucesso. Já tinha o noivo colado a mim a dizer que eu era a próxima a casar. O amigo do noivo que se juntou ao coro. E eu a tentar processar a informação de que tinha o ramo dela. Tinha o ramo dela na minha mão (tive de segurar o copo só com a mão direita). Quando me apercebi disso fiquei tão contente que corri para a abraçar. Abraçamo-nos, sorrimos para as fotografias e fiquei assim, com um ar derretido, por o ramo dela me ter vindo parar às mãos. O ramo dela. Uma das minhas pessoas da alma.

Agora nada de comentários a dizer "ah e tal és a próxima!" ... é que respondo já "ah e tal na na ni na não!". Mas agora faço questão de andar por aí a apanhar os ramos em tudo que é boda. Para isso vou apostar em saltos acima dos 6 cm... parece que resulta.


27 setembro, 2010

Conversas da alma # 7

Estava ansiosa. Muito ansiosa para te ver. Enquanto esperávamos por ti troquei de lugar miles de vezes. Queria o melhor lugar para te ver entrar na igreja. A ansiedade cresceu quando o P. entra com os pais, um de cada lado. Passado uns minutos tu. O teu irmão do lado esquerdo e tu ... linda linda linda! Como só tu. Comecei por torcer o lábio, depois a pestanejar muito depressa e quando passaste por nós, desfiz-me em lágrimas ... fiquei ao ponto de ficar fungosa mesmo. Olho para trás e vejo que as outras mosqueteiras também estão a chorar. E este vai ser um momento que vou guardar para sempre porque é um momento que sei que também vais guardar.

Não preciso de dizer o quanto estou feliz por ti e o quanto és importante para mim. Como li neste dia, com a voz a tremer, "é fácil gostar de vocês". E é mesmo. No sábado deram-nos um dia inesquecível. Porque tu estavas lá, estavas feliz. Porque o P. estava descontraído como só ele e finalmente vi-o a dançar Shakira. Porque estavamos nós, os que fazemos acontecer, com conversas para atenuar as saudades, gargalhadas de agarrar à barriga, com histórias antigas e que facilmente vemos que não foram esquecidas. Também há uns e outros que fazem apostas e bebem água das jarras com rosas brancas. Porque estavam os pistoleiros, cheios de vida como só eles. A dançar, a partir copos, a entornar copos, a brindar, a bater palmas, a cantar, a disparatar. Mesmo como só eles.

Envias mensagens a agradecer, mas eu é que te/vos agradeço. Por existires. Por seres feliz. E ainda por me trazeres cajus de Moçambique. Sim, que eu mereço que estive mais de 12 horas com uns saltos de 6 cm (eu, que não sou nada de saltos altos, hã?) e ainda hoje me doem os pés ... e dói tanto que nem aguento pôr-me em bicos de pés!

E apesar de ter sido eu a apanhar o ramo (de uma forma quase incrédula e contrariada, mas conto num outro post) fica desde já muito claro não serei a próxima a casar, sim? Em Maio é a vez da S., a nossa mestre. Conheci o noivo no casamento e eu estou super feliz por a ter visto como nunca a vi. E também já há perspectivas para a L. e o T.

Oh que as minhas babes enchem-me de emoção ...
(humm... sim, às vezes gosto de ser lamechas)

21 setembro, 2010

Memória de peixe

Enquanto andava às voltas na cama, com aquela dificuldade habitual em adormecer, escrevo um texto de cabeça. Estava a gostar tanto que levantei num ápice, corri pelas escadas abaixo para ir buscar o computador. Volto para o quarto, abro uma folha em branco no word e ... só tem uma linha até agora. Não me lembro do resto!

16 setembro, 2010

Gosto de canções

"Gosto que uma canção me mude, gosto que uma canção me faça simplesmente sentir bem, ou que seja a banda sonora para dois segundos da minha vida."

Tiago Bettencourt

Esta é uma delas ...



Gosto de canções.

15 setembro, 2010

Hoje estive em quatro cidades diferentes.
Amanhã tenho consulta de estreia numa nova especialidade.

A minha vida é uma agitação.

13 setembro, 2010

Houston ... we have a problem

Andava eu toda contente por já ter comprado os sapatos para o casamento. E são lindos lindos lindos! E eu que só costumo falar assim de sapatilhas.
Adiante...

Ontem calhei de experimentar com o vestido que vou levar. E não gosto. Não gosto mesmo.
Agora as minhas opções são: Ou compro um vestido. Ou compro outros sapatos.

Rais parta a minha vida!

11 setembro, 2010

Aqui respira-se história # 6

























Cairo.
É uma cidade fascinante. As pirâmides. A Esfinge. A cidade dos mortos. As mesquitas. O mercado. O trânsito. Gostámos tanto que no dia seguinte metemos num táxi, assim feitas malucas, e fomos para o mercado a tarde toda. Foi tão bom mas tão bom. Comprámos tecidos, (como o da penúltima foto), karkadeh, colares, brincos, pulseiras, lenços, sheeshas, pufs para o quarto, cajus (eu compro sempre cajus!), e coisa e tal. Três horas inteiras só para nós, sem guias, só com o American Express replicado - sim, cada uma com o seu - sem tempo marcado, sem vontade de lá sair. E ter assistido à hora do Ramadão (18h30) em plena cidade foi dos momentos mais espectaculares da viagem. Até descrevia mas ficaria muito aquém das palavras. Voltámos ao hotel, jantámos e fumámos mais uma sheesha, para a despedida.

Para acabar tenho de dizer que neste país muito mais do que se respirar história, ficámos a fazer parte da história.

Até à próxima viagem.
(que é daqui a um mês, a trabalho é certo, mas é uma viagem e obviamente que tenho de levar a Bebé para tirar muitos retratos)

10 setembro, 2010

Aqui respira-se história # 5







Cairo.
Chegámos ao Cairo já tarde, por isso, ficámos pelo hotel. Foi o único sítio onde consegui provar a cerveja egípcia, por causa do Ramadão não deixam beber as pessoas pah! Leve e soube bem. Melhor soube a sheesha de menta que fumámos depois de jantar. E vai ser um dos momentos com a babe R. que vou levar comigo para sempre.