29 novembro, 2011

o dormir fingido

Há coisa de dois meses a minha médica lá me disse: "vamos lá regular-te esse sono". A coisa está a resultar. Claro que há noites e noites, mas nada de insónias como antes. A verdade é que agora percebo a diferença que o simples facto de dormir pode fazer no resto do meu dia.

Consigo pensar melhor.
Consigo estar mais concentrada.
Não fico tão cansada.
Não preciso de beber tanto café (se bem que petece-me).

É certo que é um um dormir fingido, porque preciso do pozinho perlimpimpim. Continuo sem saber dormir, mas antes um dormir fingido do que um não dormir.

23 novembro, 2011

Olhó passarinhooo !

Estou a trabalhar na sala. Gosto deste canto esquerdo do sofá, de ter o portátil no colo e a televisão ligada (sobretudo quando está a dar os Simpsons porque a voz do Homer inspira-me).

Hoje a minha mãe entra pela sala dentro com uma gaiola na mão. O que é isto significa? Que temos novidade cá em casa. Um pássaro amarelo. Catita que só ele. Este é o resultado de meses (meses!) de negociações. Mas eu continuo a querer um cão, a N. uma toupeira (!) e a C. uma cobra (!!). E a mãe continua a dizer-nos que não.

Mesmo sem toupeira ou sem cobra, as minhas pequenas gigantes vão adorar ...
Hummm ... só tenho medo do nome que lhe possam dar.
Sou uma miúda de gostos requintados:

Pataniscas. Bohemia. Benfica.

(obrigada ao cunhado preferido que me trouxe as pataniscas ... e eram tão tão boas que comi cinco antes do jantar e quase sem mastigar)

15 novembro, 2011

coisas que a Dianinha quer # 13





Já experimentei as castanhas e quando o fiz a babe I. e a babe R. , que estavam comigo, disseram: "ai que te fica tão bem!". Isto foi música para os meus ouvidos.

Queria umas azuis, para combinar com a minha gabardine com bolinhas que trouxe da Escócia. E vou piscando-lhes o olho, lambendo a montra e acenando quando passo por elas.


E não é uma questão de moda (ah e tal toda a gente agora anda de galochas!). Nah, é mesmo uma questão de chuva (não pára de cair água do céu, não?) e de ser uma pessoa que sofre de frio (preciso de coisas quentinhas, sim?).

11 novembro, 2011

Abrindo o blogue hoje reparei nos muitos dias que não escrevo. Até parece que entrei numa fase de hibernação de escrita, como às vezes me acontece. Mas não, minha gente catita, não é isso. Pelo contrário, tenho escrito muito. É a tese, é um artigo, e a seguir mais outro e outro, é isto e coisa e tal. Chego ao fim do dia, a última coisa que me apetece é escrever. Só me apetece ler (tem sido um fartote!) e ver coisas parvas na televisão para me esquecer que tenho miolos.

Pois é. Hoje voltei. Sem grandes coisas para dizer, mas com vontade de escrever sem ter de me preocupar com o acordo ortográfico. Ah, não há forma de me habituar. Parece que estou a trair as palavras, ao tirar-lhes um "c" ou ter de matar um acento. Às vezes apetece-me contrariar a exigência e acabo por escrever as palavras como no antigamente (agora pode-se dizer assim) e depois ponho o documento no Lince* para ter de ser ele a tirar os "c" e a matar os acentos. Um dia escrevo como (agora) deve ser. Por enquanto não.

Agora vou voltar à escrita da tese. Já estou na fase "tem de ser, tenho de fechar o capítulo". Mas tenho aqui três post its (um amarelo, um verde, um azul - para coisas diferentes) cheios de coisas escritas para fazer. TO DO. TO CLOSE.




* o Lince é um software para converter ficheiros escritos com a antiga ortografia para a nova.

Catita, pois é?