Não tenho andado em leituras, por isso, não tenho falado sobre livros. Na verdade, Agosto e Setembro foram inundados de leituras sobre competências (para a santa da tese, pois claro), mas duvido que queiram ler sobre isso.
Esta semana voltei às histórias. Da estante "lista de espera" escolhi a máquina de fazer espanhóis do Valter Hugo Mãe. Sim, eu sei que ele ainda agora lançou um livro e que deveria ser esse que devia estar a ler. Acontece que ainda não o comprei, apesar de ter muita, muita vontade, pelo tanto que já li dos críticos e pelo próprio, em entrevistas. Gosto cada vez mais do seu palavrar.
E por falar no Valter Hugo Mãe:
Na semana passada estava no aeroporto de Guarulhos em S. Paulo pronta para o regresso. A hora de embarque chegava e eu lá estava sentada, entre um café de loja de aeroporto e os olhos a vaguear ao meu redor, a observar pessoas - é coisa que gosto de fazer para encontrar novas histórias. A senhora ao meu lado, portuguesa e com a filha lá no Brasil, impaciente esperava e reclamava do atraso e eu ouvia-a com sorrisos cúmplices. E, no entretanto, passa à minha frente o Valter Hugo Mãe. Eu sabia que naquela semana ele tinha estado em S. Paulo na Pauliceia Literária 2013. Pensei se iria no mesmo voo que eu; mas claro que vai! Se não o que é que ele estaria ali a fazer? Às vezes, até nos esquecemos que algumas pessoas que escrevem, que cantam, que actuam, que pintam, que falam (aquelas pessoas fixes, portanto) também andam de avião no meio dos comuns mortais. Depois cruzei-me com ele na imensa fila e tive vontade de lhe falar; mas sou uma miúda que não sabe fazer essas coisas.
Sobre o livro:
Em outubro dou notícias. É um bom livro para se ler no outono.
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