Sobre as leituras e a escrita:
Começamos o doutoramento com leituras e escreve-se a proposta. Continuamos as leituras para construir instrumentos, para escrever artigos, para compreender os dados. Até que começamos a escrever a tese e as leituras têm de ser mais profundas. Visitas mais frequentes à biblioteca e, felizmente, o nosso planfond é ilimitado para a requisição de livros.
O início da escrita de um capítulo não é simples (pelo menos para mim). Tenho de ter tudo estruturado, saber o que vou escrever, ter os tópicos em papel, maturar as ideias e os conceitos na minha cabeça, para depois começar efetivamente a escrever. Acaba por ser um processo demorado, mas é assim que funciono. Quando estou mergulhada na escrita consigo compreender o que falta, o que está a mais. Retiro seções, acrescento outras, o que implica ir buscar mais livros, fazer novas leituras e recomeçar o processo. E quando damos por ela o capítulo parece não ter fim, mas está melhor do que quando começamos.
Esta é a pilha de livros que me acompanha nesta fase. Tenho até ao fim do mês para ter uma versão do capítulo que estou a escrever. Mais três focus group para fazer, um artigo para submeter e um relatório para acabar. São os meus planos ambiciosos e há quem diga irreais.
1 comentário:
vais conseguir, menina, vai correr bem. Eu confio em ti;)
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