18 maio, 2010

Gri Gri Gri

Há umas semanas atrás estávamos todas na chamada casa brilhante, quando as minhas irmãs mais novas se lembraram de ir para o jardim apanhar um grilo para oferecer à mami. A ideia até foi nossa, das irmãs mais velhas, porque nos fez lembrar o nosso tempo de pequeninas, em que no quintal da Avó apanhávamos bichos e fazíamos lama para fazer "bolinhos de chocolate" e jogávamos à bola na rua e andávamos de bicicleta pelo pátio fora e comíamos aqueles morangos como nunca mais comi em lugar algum. Sim, também apanhávamos grilos e depois a mami comprava umas gaiolas giras para os pôr lá em casa (lembro-me particularmente de uma cor-de-rosa que depois do grilo morrer ficou na dispensa durante anos, acho que até mudarmos de casa).

O grilo cá está, para alegria das irmãs mais novas que deliram com ele mas ... canta que s' farta! Até chateia! No início nem se manifestava muito, até me assustava quando ele começava com aqueles gris gris todos seguidos, mas agora, que pensa que é da casa, não se cala e eu a estas horas, enquanto tento ler um relatório do Eurostat, lá tenho de ouvir sonoros gris gris gris (!).


Obs. Estou para aqui a queixar-me porque não tive um dia famoso e precisava de me queixar de "alguém".
Antes levar o grilo por tabela do que outra "pessoa" qualquer.


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