Um doutoramento é como uma gravidez – eu não tenho
migalhinha, mas a N. tem e, por isso, posso comparar: não se conta o tempo em
semanas, mas conta-se o tempo em forma decrescente e pensa-se: “como é que vai
ser a seguir?”. Começamos a pensar mais nisto porque fazem-se planos mais
concretos; para a escrita daquele capítulo, para a escrita daquele artigo, para
a entrega da tese… nem vos digo o quanto eu planeio (mas um dia destes
conto-vos tudo), porque nos perguntam: e
depois do doutoramento vais fazer o quê?, porque vemos o país fechado, como
diz o António Nóvoa, e ficamos a pensar se nos vão fechar a esperança também.
Não estou focada nisto, embora pense (mas um dia destes conto-vos tudo). Estou
focada na tese, em entregá-la e em defende-la, até 18 de Abril de 2014.
E pronto. Parece que falta um ano.
O último e vem aí a tese.
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