31 janeiro, 2012

Hoje percebi que a minha orientadora também sabe dar elogios. Subtis, que quase só duram um segundo; se não tivermos atentos, o elogio escapa-se pelo tempo adentro. Este segundo soube particularmente bem depois de meses a tentar mostrar a minha perspectiva, a convencer que era este o caminho que tinha de fazer.

Num doutoramento este é um dos aspectos mais importantes: saber onde estamos e para onde queremos ir. E este não é um caminho isolado. Estamos juntos e faltam dois anos e dois meses.

A intensidade está a aumentar. Tenho um plano de escrita de artigos ambicioso; mas eu gosto de planos ambiciosos e estou pronta a cumpri-lo, nem que prescinda de horas de sono, de horas agarrada a livros, de horas a sugar séries (sim, voltei ao consumo diário de séries e não sei onde isto vai parar!).

A pressão está em cima de mim e agora sei que só vou deixar de a sentir no dia em que defender a tese. Este parece-me um dia tão longínquo que se torna irreal; mas na realidade está já ali e eu estou a preparar-me para esse mesmo dia.

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