Depois de tão prolongadas indecisões, capazes de me fazer os meus próprios neurónios fugirem, decidi-me pela D7000 com uma objectiva 18-105mm. Quando já estava preparada para avançar, diz-me o senhor, "não está disponível em nenhuma fnac". Ah, senti um treco a descer sobre mim.
Esperei... Esperei... Esperei...
Na semana passada, finalmente, fiz uma reserva e fui buscá-la. Curiosamente não me sentia a transpirar entusiasmo. Com uma passividade estóica dirigi-me ao balcão e disse para o que era.
A menina (que mais tarde, em conversa, me confessou querer uma D90) chamou o segurança para ir buscar a máquina. Passaram por aquelas portas de "Acesso Reservado" e dali a uns minutos a menina que quer a D90 trazia-a nos braços. Foi nesse micro momento que a emoção tomou conta de mim. "É minha!", pensei eu. E voltei a repetir num silêncio secreto que era minha.
Ver se está tudo em ordem. Tratar do seguro. Fazer voar os euros da conta (nunca sairam tanto de uma vez). Conversa sobre fotografia. ... Numa ansiedade serena, peguei-a nos braços e trouxe-a para casa.
welcome home, baby!
[sim, continua a ser Bebé porque eu acredito que as minhas máquinas têm personalidade!]
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