Não vi o filme. E lamento ter lido o livro só agora.
Acabei há uns dias e parece que ainda não consigo escrever sobre ele, porque é como escrever sobre uma vida que está ali descrita, em cem capítulos. Falar desta história é como falar de emoções e isso nem sempre é fácil, nem é para qualquer pessoa.
É uma história com família, com religião (ou várias - e é das partes de que mais gosto), com números, com natureza, com sabores (de todas as vezes que era mencionado senti o cheiro dos cominhos). O Pi não gostava do seu nome e conheço essa sensação porque eu própria escondo o meu segundo nome (I.e sinto-me sempre desconfortável quando me obrigam a escrever o nome completo).
Mas como dizia é uma história de emoções, com laços construídos. Em que até um apito ganha sentido. Desespero ganha sentido. A tristeza ganha sentido. A conquista ganha sentido. A amizade ganha sentido. A sobrevivência ganha sentido.
Bem digo que estragam tudo quando põem a capa dos livros com imagens dos filmes. E se antes não tinha lido o livro, não ia ser um grande plano do Richard Parker que me ia convencer. Mas eu tenho o privilégio de ter esta edição. E por isso é um livro ainda com mais emoções.
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