29 setembro, 2012

O Grande Gatsby

Era daqueles livros que sabia que tinha de ler, mas acabava por nunca acontecer. Isto durante anos. Até que no início de Setembro aconteceu. A andar numa rua no centro de Guimarães esbarro numa livraria escondida, sem nome (pelo menos eu não vi em lado nenhum) e sem ordem, como se os livros se mexessem a toda a hora sem nos apercebermos. Foi de lá que então veio "O Grande Gatsby", da Presença.

Para quem já leu, não é preciso dizer o quão bom este livro é. Não dá para resistir e gosta-se tanto que quando se lê a última página ficamos a querer mais. Para quem não leu, apenas digo que o leiam quando vos vier parar às mãos, sem se aperceberem.

Como disse, estive anos a querer lê-lo mas sem o ler, até que aconteceu. Acredito que há livros que temos de ler na altura certa, porque traz mais do que o próprio livro. Traz momentos que o tornam imortal. No meu caso, a altura certa foi quando passou a existir uma livraria desconhecida e caótica (uma maravilhação!) e esse livro me veio surpreendentemente parar às mãos. E foi assim que "O Grande Gatsby" se tornou imortal dentro de mim. E é tudo o que este livro merece.

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