12 outubro, 2009

Aulas do Mestrado

Hoje foi o primeiro dia.

Foi estranho entrar na sala onde tantas outras vezes entrei mas ver que as pessoas não são as mesmas. O cheiro é o mesmo. O barulho das praxes é o mesmo. A lentidão no bar continua a mesma. Há coisas que não mudam. Também pensei que as aulas do mestrado seriam assim para o diferente daquelas que levei durante 4 anos. Mas não. A começar pelo professor. Depois de 2 anos toca a levar outra vez com o Doutor-que-tem-a-mania-que-percebe-da-coisa-e-que-adora-mandar-bocas-despropositadas-às-pessoas. As duas horas e meia de aula foi como que um dejá vu das aulas do 4º ano. As mesmíssimas coisas, desde os conteúdos ao sarcasmo do seu discurso. Vá lá que vou ter equivalência à disciplina e não preciso de ir às aulas. Mas tenho de fazer uma recensão crítica de um livro (de preferência um que seja dele, pois claro!). Depois levei com mais duas horas de pura exposição sobre a contextualização histórica da Gestão de Recursos Humanos. A Professora até parece ser uma querida, mas não há paciência para ouvir outra vez as teorias taylorianas e afins. Acordei no momento em que a Professora, aquela que até parece ser uma querida, diz "em mil oito oitenta"! E uma coisita que me deixou confusa, foi a Professora, essa mesmo que até parece ser uma querida, contar a participação como 20% da avaliação e depois durante a aula nem deu margem para que houvesse participação. Falou, falou, falou e falou até chegar as 19h30.

E foi assim o primeiro dia. Sobrevivi ... é o que interessa.
Amanhã há mais. O confronto com o (des) orientador vai acontecer. E aí já não sei se vou sobreviver.

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