É o tempo das folhas no chão. Alguéns, com muita paciência, vão colocando-as em pilhas ... e sempre quis ter coragem para me atirar para cima de uma núvem de folhas secas.
É o tempo da marmelada. E como eu gosto ... mas sou exigente. Pouco doce e tem de se sentir os grãos minúsculos dos marmelos. Gosto de misturar com queijo. Gosto de fatias finas nas bolochas maria. E gosto de marmelada, assim, sem nada.
É o tempo do milho. Vê-se nos campos as folhas altas que fazem labirintos e esconderijos.
É o tempo das uvas, que se pisam, colorindo a pele; o aroma forte que se agarra às narinas.
É o tempo em que os dias ficam mais pequenos, mas há almas que continuam grandes.
É outono (agora se escreve com letra minúscula) e como diz a música do Tiago Bettencourt "pode ser tanto quanto somos".
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