Há um ano escrevi isto e pensei que ainda faltaria muitooooo tempo para dizer: Estou oficialmente a entrar no meu 3º ano de doutoramento. Pois, mas parece que esse dia é hoje (jááá?).
Muitas vezes perguntam-me quando é que acabo, como se fosse algo prestes a acontecer. A verdade é que não me imagino com a coisa escrita (entenda-se por coisa a tese) muito menos defendida. Nos entretantos, é ir saboreando cada conquista, repensando cada falha.
O ano que passa é feito destes entretantos.
Em Brasília construíram-se ideias, conceitos e teorias que vão marcar o meu doutoramento. Encontrei as pessoas certas e também isto me apercebi. Temos de trabalhar com as pessoas certas. A C. e o M. são essas pessoas. Até à distância trabalhamos em sintonia. Com o tempo tornam-se amigos.
Uns desarranjos pelo meio que foram precisos costurar; um ponto aqui, outro ali. E todos os pontos marcados me fazem pensar. E estão ali para me fazerem repensar.
Perceber que há certos lugares onde não encaixo. Não é ali que tenho de estar; não é ali que precisam de mim. E vejo isso nas conferências, nos projetos, nas apresentações, nos workshops que desbundam pela minha agenda.
É sentir que estou no caminho certo quando leio respostas de alunos e alunas que já estão no mercado, que são engenheiros e engenheiras. É ver nestas palavras o sentido crítico sobre aquilo que foram e que é preciso que outros sejam para melhorar o que fazemos. E esperar ansiosamente por mais respostas.
Este ano estão submetidos três artigos em revista. Trabalho até tarde, mas vale a pena. Vale sempre.
Até ao fim do ano vão ser mais uns tantos. Vou trabalhar até tarde, mas vai valer a pena. Vale sempre.
E todos estes entretantos são feitos em companhia.
Tenho a melhor equipa, as melhores pessoas, as melhores oportunidades.
E pronto. Parece que faltam dois anos.
Estou a meio, portanto.
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