04 março, 2009

Dianinha em Serôa

Este post já deveria ter sido escrito na Segunda-Feira mas aí imperou a emoção perante a novidade do Roque - Sr. Engenheiro. Ontem estava demasiado cansada. Por isso, aqui estou hoje. Não é que não esteja cansada [aliás estou paralisada!] mas como acabo por estar sempre, não pode ser argumento para não escrever.

Nessa Segunda-Feira fui então com a "carrinha mágica" para Paços de Ferreira. De manhã ainda andei pelo Centro da cidade mas de tarde tinha de ir para Serôa.

Hein?
Informei-me (já que o GPS ficou sem bateria - sempre quando mais preciso) e disseram-me "é sempre em frente" ... maravilha!
E lá fui eu ... sempre em frente! Sempre em frente! Sempre em frente ...
Quando dei por mim ... sabia lá bem onde estava!!!
Páro a carrinha, peço informações a um senhor sentado à soleira da porta:

Eu - Desculpe, podia indicar-me o caminho para Serôa?

Ele - Oh menina ... bai bem, mas podia ir melhor. Mas agora bai bai bai sempre em frente e depois num vira à esquerda nem à direita, segue; depois encontra uma pontezinha e bai debagarzinho e anda mais um bocadinho e depois bira à esquerda, num é direita. Bai ber uns samafrus e depois passa quando tiber berde e segue até ber a junta de freguesia. Segue e bê depois a estrada principal e baaaai até à rotunda. Aí mesmo, nessa rotunda, começa Serôa.

Eu - Muito obrigada ... (com um nó na cabeça que me apertou os miolos).

Com muito custo e depois de ter parado mais uma vez para pedir informações, lá dei com Serôa.
A minha vontade era nula, nem sequer me apetecia falar. Senti que ia ser um sacrificío fazer aquela sessão e só ansiava que as horas passassem rápido. Mal eu sabia o que me esperava:

Um grupo que depois de um turno de 8 horas de trabalho entrou com uma energia contagiante para 4 horas de formação.
Um grupo que me fez chorar de tanto que me ri.
Um grupo que absorvia tudo o que eu dizia.
Um grupo que no fim me disse que os inspirei para fazerem e serem melhores.
Um grupo que me fez perder a noção do tempo - esse mesmo tempo que quis que avançasse.
Um grupo que comeu os rebuçados todos que tinha (valeu-me o stock que ainda dá para o resto da semana).
Um grupo que me fez sentir o quão bom sabe sermos surpreendidos.

É o grupo de Serôa.

Esse lugar que o GPS não encontrava. Que começa na rotunda. Que eu prometi voltar quando andasse por aqueles lados.

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