Tiraram-me a "carrinha mágica" [nome provisório] ... logo agora que me estava a afeiçoar!
Como ainda não há seguro para a Dianinha (caso lhe aconteça alguma coisa), há ordens para não fazer nem 100 metros.
Por isso, hoje lá tive de voltar para Famalicão de táxi.
Eu a pensar: Pelo menos, vou finalmente conseguir descontrair um bocadinho ... não ter de estar atenta aos espelhos laterais, não ter de ouvir a senhora do GPS a dizer 3ª à direita só para não me perder, esquecer a carrinha, os conteúdos repetidos de manhã e depois à tarde ...
Pois, foi mesmo só pensar... porque o Sr. Amorim, o taxista, não me deixou! Quis saber tudo da carrinha, do tipo de formação, começou ele próprio a contar histórias dos seus clientes; depois passou para a família, o filho que casou há sete meses, a filha que se divorciou, a neta que é a menina dos seus olhos ... e foi assim a viagem toda.
Histórias banais e eu com um sorriso.
E foi então que percebi que sou apaixonada por pessoas ... por ouvi-las, por entendê-las, por motivá-las, por conhecê-las ...
Nestes dois últimos dias, entre conversas de formandos e histórias de taxistas, aprendi muito sobre pessoas e sobre o que é ser pessoa ... [mas isto fica para um outro post]
Continuo a querer a "carrinha mágica" [volto a reforçar - nome provisório] para mim ...
Mesmo sem rádio, volta para a Dianinha, voltas?
1 comentário:
Tornas momentos banais em deliciosos minutos intemporais!!
Sorte a do taxista!
Adoro.te
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