28 fevereiro, 2011
O que me faria ser actriz de cinema
Nunca soube muito bem o que queria ser quando fosse grande, mas sempre soube muito bem o que não queria ser (que, de alguma forma, é uma forma de saber o que se quer!) e ser actriz de cinema sempre soube que nunca iria ser. Apesar de ser boa a decorar e a memorizar palavras, acho que nos momentos mais importantes vou ter uma branca. Além disso, é preciso ter pinta e eu pinta só se for de bimba!
Mas ontem, enquanto espreitava os Óscares, quase que me apeteceu ser actriz de cinema só para poder usar um trapinho destes. Giro giro giro. Podia não me ficar bem, mas .... é giro giro giro!
A Natalie também estava uma delícia.
Vestida de de roxo, barrinha e Óscar na mão ... não é perfeito?
27 fevereiro, 2011
A Maratona # 2
Juro que só me apetece dizer palavras feias, umas atrás das outras. Assim de forma descontrolada. Assim em catadupa. Assim repetidamente até me sentir melhor.
Esta vontade, materializada numa imagem mental, fez-me lembrar uma das cenas do Colin Firth no seu papel de Duque de York, intimamente chamado de Bertie, no filme "Discurso do Rei".
Fiquei impressionada com a fotografia do filme. Os planos, a luz, a profundidade de campo.... Muito bom! E o desempenho do Bertie está fabuloso! Espero que mais logo tenha a estatueta dourada na mão, porque é mais do que merecida.
Quanto a mim .... vou dizendo mentalmente, de forma descontrolada, em catadupa e repetidamente, "Shit Shit Shit!" "Fuck Fuck Fuck!", tal como o Bertie.
A dizer palavras feias e a dizer, há que fazê-lo com pinta .... com uma pinta Holywoodesca.
24 fevereiro, 2011
Momento Cheio
Depois de meses e meses e meses sem saber se iria fazer ou não o doutoramento, a pensar em alternativas para conseguir fazê-lo, a tentar anular a frustração que sentia, a levar os meus dias com base na incerteza.... finalmente recebo a notícia do "aprovado!", neste mesmo sítio onde agora estou sentada a escrever.
Foi um momento tão cheio que vale a pena ser revivido só por ter acontecido!
23 fevereiro, 2011
Eu e o Futebol
À medida que fui crescendo fui percebendo que o mundo do futebol era muito maior do que poderia imaginar! Vejo a Premier League. Vejo a Champions. Vejo a Liga Europa. Vejo a nossa Liga. E depois ainda vejo os resumos, ouço relatos (quando tem de ser!) e todos os dias dou uma corrida pelos sites dos jornais desportivos (para além dos outros, claro!). Vejo tudo o que conseguir e o futebol consegue sempre surpreender-me. Fico muitas vezes com a respiração suspensa .... com um golo espectacular, uma finta impressionante, um passe fixe, um contra-ataque inesperado, um corte bem feito .... Fico emocionada com estas coisas.
Mas quando se trata de emoção, então estamos a falar do meu Benfica. Deve ter vindo comigo logo no DNA. Sou sócia e adoro ir à Luz. Gosto de ter o cachecol ao pescoço ou agarrado ao pulso. E gosto de fazer parte da linha dos 6 milhões:
Obs. Eu sei que isto vem reforçar o meu lado de miúda Bimba mas .... que s'a lixe!
Sou uma Bimba cheia de alegrias ...!
22 fevereiro, 2011
Coisas que a Dianinha quer # 10
Isto ficava tão bem com os pequenos que estão à minha espera ....
[Bimba & Lola]
É que combina e tudo! E eu gosto de coisas que combinam umas com as outras.
A Bola | Record | O Jogo
O meu lado de bimba
Evidência n. 1 - estou numa tasca a ver o Glorioso a marcar golos e quando dou por mim sou o único elemento do sexo feminino
Evidência n. 2 - vou ver futebol para tascas onde (não) se dizem palavrões
Evidência n. 3 - bato palmas de imoção quando o Benfica ganha
Evidência n. 4 (ainda sobre futebol) - fico sem respirar quando ouço relatos porque acredito em tudo o que estou a ouvir .... pode a bola ainda estar no meio campo que até acredito que está dentro da grande-área!
Evidência n. 5 - quando vou a um sítio qualquer e sou atendida, fico com alergia só de ouvir diminutivos: cartãozinho, mesinha, cafézinho, obrigadinha .... Hoje aprendi que a isto se chama "deformação profissional" (se bem se lembram andei um ano a dar formação em atendimento ao cliente na carrinha mágica).
Evidência n. 6 - ando com sapatilhas coloridas nos dias cinzentos
Evidência n. 7 - tenho um casaco que tem botões todos diferentes e faz-me parecer uma matrioska (acho que a babe R. vai gostar miles!).
Evidência n. 8 - ando às escuras em casa e depois bato com a cabeça na porta do quarto ou ando de meias e depois escorrego pelas escadas
Evidência n. 9 - como M&M e deixo os vermelhos para o fim
Evidência n. 10 - tenho um cabelo como o do Chewbacca e gosto que seja como o do Chewbacca.
Com tantas evidências (e ainda tinha mais!) tenho mesmo que dizer que sou uma miúda bimba.
Mas pronto, antes Bimba que Lola.
21 fevereiro, 2011
19 fevereiro, 2011
Contestórias # 2
Tudo como um todo
A Julieta entrava no comboio das 06h22 para chegar ao teatro a horas do ensaio. E o ritual repetia-se todos os dias, sem interrupções, em todas as estações do ano. Entrava no comboio e parecia flutuar entre as carruagens. O movimento das pernas estavam em sintonia com o movimento dos braços e a cabeça apenas acompanhava. Tudo como um todo.
Todos os dias procurava um lugar diferente para se sentar. E, nos 45 minutos de viagem, pegava no bloco de folhas que trazia na mala, diferentes em todas as estações do ano, para confirmar se os tinha decorado. Quando saía do comboio, parava no café na esquina (porque há sempre um café numa esquina) e tomava o seu café duplo só com um bocadinho de leite. Voltava a olhar, pela última vez, para o bloco de folhas que trazia na mala. Seguia para o Teatro, sem correr e sem pressão, porque às 07h30 sabia que estaria a subir os degraus.
Entrava sempre com um sorriso aberto, dizendo “Bom Dia”. Para Julieta todos os dias eram bons dias, desde que viesse para o Teatro. Passava o dia entre ensaios, mudanças de textos e de marcações. Riscava no seu bloco de folhas, fazia uma nova versão para levar na mala.
Às 16h04 voltava para apanhar o comboio. Flutuava novamente entre as carruagens, até escolher um lugar diferente. Depois de 45 minutos, Julieta caminhava entre a multidão até chegar a casa, tomava um duche, deitava-se no sofá a olhar para os textos, a pensar na sua personagem. Jantava e adormecia para se preparar para um (novo) dia.
Tudo como um todo. Só o lugar do comboio será diferente.
Cabeças de Rádio
Só por isto o dia de hoje já valeria a pena existir .... Lotus Flower.
18 fevereiro, 2011
It's Friday!
Telemóvel toca e fico mais um bocadinho.
Levanto-me e vejo as minhas olheiras ao espelho.
Pequeno-almoço tão bom.
Perco as horas. Almoço rápido.
Trabalhar. Escrever coisas fixes e fazer composição de imagens. Post-its.
Meia-de-leite directa escura e morna como eu gosto.
Gelado com morangos e conversa com a minha princesa das lãs.
A trabalhar outra vez e a pressão de cumprir prazos.
São as coisas boas de uma sexta-feira.
17 fevereiro, 2011
16 fevereiro, 2011
A Maratona # 1
A maratona já começou. E que bem que começou.
O Black Swan é daqueles filmes que têm um efeito obsessivo. Quero com isto dizer que nas horas depois de ver o filme não dá para pensar noutra coisa. Com este filme o efeito conseguiu ser ainda maior: vejo os outdoors na rua e penso no filme, fala-se em bailarinas e penso no filme, fala-se nos Óscares e penso no filme. E desde já digo uma coisinha - Se a Natalie não ganhar o óscar eu acho que me dá um ataque de tremeliques por tal injustiça. Está absolutamente "perfeita". Sim, ela foi perfeita. Muita da intensidade do filme é pela intensidade do seu desempenho. Está em todas as cenas e em todas as cenas a costurar emoções.
Gosto muito desta senhora (e gostava muito que o meu rímel fizesse a proeza de me pôr assim as pestanas viradas para o céu!).
E venha o próximo!
14 fevereiro, 2011
Pode parecer abuso .... mas não é
09 fevereiro, 2011
coisas que a Dianinha quer # 9
A menina quer isto ....
Não são giros? Estou tão histérica com estes pequenos como se fossem umas sapatilhas.
Desde ontem que não penso noutra coisa. Tive-os nas mãos e se os tivesse posto por uns segundinhos nos pés trazia-os para casa. Tenho para mim que não me aguento muito ....
[Bimba & Lola]
08 fevereiro, 2011
Eu e a Música
Tenho um desgosto por não saber tocar um instrumento que seja. Durante anos imaginei-me a tocar violino ou saxofone, mas ficou por isso mesmo, pela imaginação. E cá entre nós, ainda bem! Não tenho jeito para ler pautas, para apanhar as notas só de as ouvir. Conformada fui consumindo música e nunca mais parei. Durante anos muito disparate (onde os Onda Choc não estão incluídos porque toda a gente da minha idade gostava e aposto que ainda hoje sabem as letras das músicas de cor!), mas mesmo assim muito disparate, mas isso também me fez perceber o que era mesmo bom. A primeira música à séria que ouvi e que mudou a minha visão sobre a música foi a "Tonight" dos Smashing Pumpkins que me fez procurar nas coisas da mana maravilha Nirvana, Guns N' Roses, Pearl Jam e afins (ah pois, na altura não havia You Tube e nós, os mais novos, tínhamos de recorrer às coisas deles, dos mais velhos!). O lado fantástico da música, para quem não sabe criar música como eu, é mesmo esse: descobrir novos sons que nos cativam, que preenchem o nosso dia e nos inspiram de alguma forma.
Eu não posso um dia sem ouvir música: a trabalhar, a conduzir, a caminhar sem parar ... música música música! E adoro descobrir músicas novas e não tirá-las dos ouvidos durante dias a fio.
Ultimamente tem sido Beirut. Oh como gosto disto ....
07 fevereiro, 2011
03 fevereiro, 2011
01 fevereiro, 2011
Mais um!
Obs. O mais próximo que tive de ser uma bailarina foi no tempo da Dianinha pequenina.
Carnaval de 1992. E por mim vestia aquele fato todos os dias.