27 julho, 2011

Catita, pois é?





Benfica 2 - Outros 0


(não sei escrever nem pronunciar o nome dos outros... e nem me quero esforçar)

Mais bimbices

Aqui a bimba foi pintar as unhas de vermelho porque hoje é o primeiro jogo oficial do Benfica.

A época está aí e eu não me seguro com tanta emoção ... até suspiro.
Saudades de ver futebol todas as semanas.
Saudades de ver o Benfica.

Benficaaaaaaa!

26 julho, 2011

Mas afinal o que é que fazes?

Perguntam-me, muitas vezes: “Mas afinal o que é que fazes?”. Respondo com um estoicismo previsível: “Faço investigação”. Algumas pessoas ficam a olhar para mim como quem não percebe a minha resposta. Outras fingem que percebem. E outras percebem mesmo.

Costumo dizer que fazer investigação não é um trabalho das 09h às 17h. Exige tempo, muito tempo. Tempo que às vezes não temos, tempo que às vezes temos de inventar. Deixamos de fazer outras coisas de que gostamos, deixamos de estar com quem precisamos.

Quando estamos a fazer investigação, sobretudo um doutoramento, ficamos imersos a pensar em soluções, em estratégias, em formas de fazer acontecer uma ideia. Muito mais do que aquilo que fazemos, fazer investigação é também aquilo que somos. Fazer investigação permite isto mesmo: conhecermo-nos melhor, conhecer os nossos limites e até a nossa capacidade de superação. Coisas que aprendi sobre mim: gosto da diferença, quero marcar a diferença; demoro a tomar decisões, penso demais; tremo com medo de falhar, apesar de ter planos ambiciosos.

Há um ano, numa conferência sobre estas coisas, ouvi uma americana (já não me lembro do nome) dizer que há uma palavra-chave na investigação: confiança. À medida que o tempo passa vejo o quanto isto faz sentido e como, ao mesmo tempo, é difícil ir mantendo esta confiança em nós. É muito fácil a pressão e o cansaço pôr em causa a nossa confiança. É muito fácil quebrarmos com um artigo rejeitado. É muito fácil deixarmos que esta ideia nos venha à cabeça “oh pah, por que é que me meti nisto!”. É muito fácil alguém fazer-nos sentir que o que fazemos não serve para nada. O processo não é fácil mas torna-nos melhores.

Fui aprendendo que para fazer investigação é preciso P.O. – Paciência e Optimismo. É isto que não nos deixa desistir. Penso sempre que, mais cedo ou mais tarde, vou ter um artigo em revista. Penso sempre que, mais cedo ou mais tarde, vamos ter um projecto aprovado. Penso sempre que, mais cedo ou mais tarde, é preciso fazer mais e muito e melhor. Eu penso muito e tenho muito P.O.! O que me conquista ao fazer investigação é aquela sensação de estar sempre a aprender. Ao mesmo tempo vou sentindo que há muito mais para aprender. “Só sei que nada sei”. Depois temos espaço para ter ideias, para discutirmos e construirmos com os outros. Uns ficam presentes, outros ausentes. Não precisa de ser um caminho isolado e eu tenho o privilégio de ter a melhor companhia do mundo.

E da próxima vez que me perguntarem “Mas afinal o que é que fazes?” vou responder com um estoicismo previsível: “Penso”.

20 julho, 2011

SuperMag

No doutoramento estou a trabalhar numa ideia que precisa de ser representada visualmente (muito complexa para explicar aqui). Mas olhem só que catita:



I love my job!



17 julho, 2011

Estar na Escócia é como estar dentro de uma história com princesas, cavaleiros, espadas e vestidos de donzelas. E como eu gosto destas coisas ...!

A Escócia é um país de um antigamente presente. A tradição está mesmo ali: nas ruas, no sotaque fechado, na música, no whisky, nos tecidos, no chá, nos castelos, nas lendas ... Não fomos ver o Ness, mas como costumo dizer, temos de deixar alguma coisa para a próxima. E eu quero voltar. Oh se quero ... Falta o sul e as ilhas e mais castelos e mais ruas e mais jardins.

Foi impossível não fazer compras! Fui com uma mala e cheguei com duas. Na alma trouxe inspiração, histórias divertidas e gargalhadas que nos ligam ainda mais. Também trouxe olheiras até ao umbigo (as insónias voltaram!), muitas ideias e, claro, a vontade de um regresso, mochila às costas e uma Bebé ao ombro (ai que saudades de fotografar à séria!).

08 julho, 2011

06 julho, 2011

Don't Fit.

Tenho pensado sobre isso, e mais, tenho sentido isso: Don't Fit.

Um dia destes desenvolvo a ideia.
Quando começar a dormir mais de quatro horas por dia.

01 julho, 2011

Conversas da alma # 9

O meu cunhado preferido é preferido por muitos motivos:

- grita muito quando o Benfica marca golos e também quando não marca!
- prepara caracóis para mim (e estamos na época!)
- cozinha pratos muito catitas
- contribuiu para a maior besaina de todos os tempos (Enterro da Gata 2005)
- gosta muito da mana maravilha

O meu cunhado é a pessoa mais generosa que eu conheço.
O coração dele é tão grande que dá voltas e voltas à lua.
Hoje o coração dele ficou mais pequenino, mas continua a dar voltas e voltas à lua.
E ainda mais.

Não te esqueças dos sorrisos abertos, sim?